Mudanças entre as edições de "Geração de Energia"

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A energia contida nas ondas é, portanto, uma forma de energia solar, porém mais concentrada. O fator de acumulação de energia solar na formação dos ventos é de dois a seis vezes, enquanto o fator de acumulação da energia eólica em energia de onda é de aproximadamente cinco vezes. Isto significa que, para um mesmo potencial energético, são necessárias menores áreas para conversão da energia das ondas em eletricidade do que aquelas para os aproveitamentos das energias solar e eólica<ref name=":1" />.
A energia contida nas ondas é, portanto, uma forma de energia solar, porém mais concentrada. O fator de acumulação de energia solar na formação dos ventos é de dois a seis vezes, enquanto o fator de acumulação da energia eólica em energia de onda é de aproximadamente cinco vezes. Isto significa que, para um mesmo potencial energético, são necessárias menores áreas para conversão da energia das ondas em eletricidade do que aquelas para os aproveitamentos das energias solar e eólica<ref name=":1" />.


O potencial de geração de energia pelas ondas de alta frequência em todos os oceanos é estimado em aproximadamente 2 mil GW <span style="color:blue" title="Grandeza física de potência, equivalente a 1 bilhão de Watts .">GW</span>. Estudos feitos na costa oeste americana estimam que, em média, tais ondas produzam entre 40 e 70 W/m. Projetos de extração de energia diretamente da oscilação vertical da superfície do mar durante a passagem das ondas, ou das variações de pressão em subsuperfície decorrentes desse mesmo movimento ondulatório, vem sendo investigados em vários países, inclusive no Brasil (CASTRO et al., 2017)<ref name=":0" />.
O potencial de geração de energia pelas ondas de alta frequência em todos os oceanos é estimado em aproximadamente 2 mil <span style="color:blue" title="Grandeza física de potência, equivalente a 1 bilhão de Watts .">GW</span>. Estudos feitos na costa oeste americana estimam que, em média, tais ondas produzam entre 40 e 70 W/m. Projetos de extração de energia diretamente da oscilação vertical da superfície do mar durante a passagem das ondas, ou das variações de pressão em subsuperfície decorrentes desse mesmo movimento ondulatório, vem sendo investigados em vários países, inclusive no Brasil (CASTRO et al., 2017)<ref name=":0" />.


O primeiro projeto-piloto de usina de ondas no Brasil, e também nas Américas, foi instalado no porto do Pecém, no Ceará, em 2006, com previsão inicial para operar por três anos, mas manteve-se na ativa por quatro anos. Tratou-se de uma usina estilo onshore, ou seja, apoiada no continente e com estrutura instalada sobre o quebra-mar. A tecnologia empregada, concebida e patenteada pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), foi a primeira no mundo a usar uma câmara hiperbárica, isto é, que utiliza um sistema de altíssima pressão para movimentar a turbina e o gerador<ref name=":2" />. O protótipo foi resultado de uma parceria entre Coppe, Eletrobrás e governo do estado do Ceará.  
O primeiro projeto-piloto de usina de ondas no Brasil, e também nas Américas, foi instalado no porto do Pecém, no Ceará, em 2006, com previsão inicial para operar por três anos, mas manteve-se na ativa por quatro anos. Tratou-se de uma usina estilo onshore, ou seja, apoiada no continente e com estrutura instalada sobre o quebra-mar. A tecnologia empregada, concebida e patenteada pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), foi a primeira no mundo a usar uma câmara hiperbárica, isto é, que utiliza um sistema de altíssima pressão para movimentar a turbina e o gerador<ref name=":2" />. O protótipo foi resultado de uma parceria entre Coppe, Eletrobrás e governo do estado do Ceará.  
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