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Essa ciência surgiu na década de 1980, embora os princípios e conceitos que a fundamentam tenham raízes em trabalhos anteriores. Antes desse período, a conservação da natureza era amplamente baseada em aspectos legais e políticos, com ênfase na criação de áreas protegidas e legislação ambiental. No entanto, à medida que a compreensão sobre a perda de biodiversidade e os impactos das atividades humanas nos ecossistemas aumentou, a necessidade de uma abordagem científica mais abrangente e baseada em evidências tornou-se evidente. Portanto, a Biologia da Conservação é uma ciência que se desenvolveu em resposta à crise global com a qual a diversidade biológica se confronta.<ref>(Rodrigues e Primak, 2001)</ref> | Essa ciência surgiu na década de 1980, embora os princípios e conceitos que a fundamentam tenham raízes em trabalhos anteriores. Antes desse período, a conservação da natureza era amplamente baseada em aspectos legais e políticos, com ênfase na criação de áreas protegidas e legislação ambiental. No entanto, à medida que a compreensão sobre a perda de biodiversidade e os impactos das atividades humanas nos ecossistemas aumentou, a necessidade de uma abordagem científica mais abrangente e baseada em evidências tornou-se evidente. Portanto, a Biologia da Conservação é uma ciência que se desenvolveu em resposta à crise global com a qual a diversidade biológica se confronta.<ref>(Rodrigues e Primak, 2001)</ref> | ||
Há evidências de que a Terra está no início do sexto grande episódio de extinção em massa da biodiversidade desde que a vida na Terra surgiu, sendo o primeiro evento desse tipo a ser causado inteiramente por seres humanos.<ref>Kolbert | Há evidências de que a Terra está no início do sexto grande episódio de extinção em massa da biodiversidade desde que a vida na Terra surgiu, sendo o primeiro evento desse tipo a ser causado inteiramente por seres humanos.<ref>Elizabeth Kolbert, 2015: “The Sixth Extinction: an Unnatural History”</ref> Existem pesquisadores que acreditam que os números de espécies extintas estejam subnotificados e defendem que nós não estamos no começo, mas no meio da sexta extinção em massa da Terra.<ref>Cowie, R. H., Bouchet, P., & Fontaine, B. (2022). The Sixth Mass Extinction: fact, fiction or speculation?. Biological reviews of the Cambridge Philosophical Society, 97(2), 640–663. <nowiki>https://doi.org/10.1111/brv.12816</nowiki></ref> | ||
'''Por que conservação das espécies 'conhecidas’? Existem espécies que não conhecemos?''' | '''Por que conservação das espécies 'conhecidas’? Existem espécies que não conhecemos?''' | ||
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Além disso, é notável a dificuldade de se rastrear espécies que vivem dentro do solo terrestre, ou em regiões marinhas profundas, adicionando uma camada a mais de dificuldade para a descoberta de novas espécies. Por este motivo, as estimativas sugerem que conhecemos somente 9% de todas as espécies marinhas existentes neste planeta. | Além disso, é notável a dificuldade de se rastrear espécies que vivem dentro do solo terrestre, ou em regiões marinhas profundas, adicionando uma camada a mais de dificuldade para a descoberta de novas espécies. Por este motivo, as estimativas sugerem que conhecemos somente 9% de todas as espécies marinhas existentes neste planeta. | ||
'''Por que conservar as espécies marinhas?''' | '''Por que conservar as espécies marinhas?'''<ref>Wurz, Annemarie; Grass, Ingo; Tscharntke, Teja. Hand pollination of global crops – A systematic review, Basic and Applied Ecology, Volume 56, 2021, Pages 299-321, ISSN 1439-1791, <nowiki>https://doi.org/10.1016/j.baae.2021.08.008</nowiki>.</ref> | ||
Todas as formas de vida têm um valor intrínseco e merecem ser preservadas simplesmente pelo fato de existirem. As espécies marinhas têm diversidade única, e cada uma delas tem o direito de existir e desempenhar seu papel no mundo natural. A conservação das espécies marinhas é essencial para proteger a vida nos oceanos, garantir o bem-estar humano e preservar a saúde dos ecossistemas marinhos para as gerações futuras. É uma responsabilidade coletiva cuidar e preservar este precioso patrimônio natural. | Todas as formas de vida têm um valor intrínseco e merecem ser preservadas simplesmente pelo fato de existirem. As espécies marinhas têm diversidade única, e cada uma delas tem o direito de existir e desempenhar seu papel no mundo natural. A conservação das espécies marinhas é essencial para proteger a vida nos oceanos, garantir o bem-estar humano e preservar a saúde dos ecossistemas marinhos para as gerações futuras. É uma responsabilidade coletiva cuidar e preservar este precioso patrimônio natural. |
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