161
edições
(Criou página com 'As esponjas são uma das criaturas mais simples e provavelmente a mais antiga linhagem multicelular de animais existentes.<ref>Ereskovsky, A.V. In Search of the Ancestral Organization and Phylotypic Stage of Porifera. Russ J Dev Biol 50, 317–324 (2019). <nowiki>https://doi.org/10.1134/S1062360419060031</nowiki></ref> Ainda não há consenso entre os pesquisadores, mas usualmente as esponjas são classificadas dentro do grupo dos Metazoa (Domínio dos animais). Entretan...') |
|||
Linha 21: | Linha 21: | ||
== 1.2. Reprodução == | == 1.2. Reprodução == | ||
Os poríferos se reproduzem de duas formas: sexuada e assexuada. De forma geral, as esponjas se reproduzem assexuadamente por brotamento ou gemulação. No brotamento, uma parte da esponja é destacada (seja porque aquela parte cresceu muito ou por ter sido arrancada) e separada. Esta parte agora independente poderá se fixar em algum substrato, crescer e formar um novo indivíduo. A reprodução por gemulação, entretanto, é um pouco mais complexa, pois envolve mais fatores externos e tipos celulares da esponja atuando em harmonia. Neste caso, em ambientes passíveis de períodos de seca, as esponjas protegem suas gêmulas (constituídas por amebócitos) com uma camada de espongina e espículas, deixando-as em um estado dormente. Dessa forma, quando as condições climáticas se tornam favoráveis, os amebócitos “germinam”, dando origem a uma nova esponja. Por fim, no processo de reprodução sexuada os gametas das esponjas são produzidos pelos coanócitos transformados (espermatozoides) e coanócitos e amebócitos (oócitos). | Os poríferos se reproduzem de duas formas: sexuada e assexuada. De forma geral, as esponjas se reproduzem assexuadamente por brotamento ou gemulação. No brotamento, uma parte da esponja é destacada (seja porque aquela parte cresceu muito ou por ter sido arrancada) e separada. Esta parte agora independente poderá se fixar em algum substrato, crescer e formar um novo indivíduo. A reprodução por gemulação, entretanto, é um pouco mais complexa, pois envolve mais fatores externos e tipos celulares da esponja atuando em harmonia. Neste caso, em ambientes passíveis de períodos de seca, as esponjas protegem suas gêmulas (constituídas por amebócitos) com uma camada de espongina e espículas, deixando-as em um estado dormente. Dessa forma, quando as condições climáticas se tornam favoráveis, os amebócitos “germinam”, dando origem a uma nova esponja. Por fim, no processo de reprodução sexuada os gametas das esponjas são produzidos pelos coanócitos transformados (espermatozoides) e coanócitos e amebócitos (oócitos). | ||
[[category: Biodiversidade]] |
edições