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Encontrada em diferentes profundidades, até mais de 1000 m, essas zonas são caracterizadas por uma diminuição persistente de baixas concentrações de oxigênio (O<sub>2</sub>) dissolvido, atingindo valores de 0,5 mL de O<sub>2</sub> por L de água do mar.  
Encontrada em diferentes profundidades, até mais de 1000 m, essas zonas são caracterizadas por uma diminuição persistente de baixas concentrações de oxigênio (O<sub>2</sub>) dissolvido, atingindo valores de 0,5 mL de O<sub>2</sub> por L de água do mar.  


Atualmente se tem registro de grandes áreas de Oxigênio Mínimo no oceano Pacífico leste, entre a Península Arábica até a Baía de Bengala, no Oceano Índico, e na costa sudoeste do continente africano. Além disso, outras regiões espalhadas pelo mundo também dão sinais de<span style="color:blue" title="Condição físico-química na qual a concentração de oxigênio dissolvido na água é menor que 0,2 mL/L.">hipóxia/span>. Nesses ambientes, ocorre a proliferação de tapetes microbianos (como os gêneros Beggiatoa sp. e Thiploca), e a presença de organismos adaptados para essas condições de baixo oxigênio, enquanto outras espécies (mais sensíveis) se tornam ausentes, voltando a apresentar grande diversidade nas regiões ao redor das Zonas de Oxigênio Mínimo.<ref>Levin, L. A. 2003. Oxygen Minimum Zone benthos: adaptation and community response to hypoxia. Oceanography and Marine Biology: an Annual Review, 41, 1-45. </ref>  
Atualmente se tem registro de grandes áreas de Oxigênio Mínimo no oceano Pacífico leste, entre a Península Arábica até a Baía de Bengala, no Oceano Índico, e na costa sudoeste do continente africano. Além disso, outras regiões espalhadas pelo mundo também dão sinais de <span style="color:blue" title="Condição físico-química na qual a concentração de oxigênio dissolvido na água é menor que 0,2 mL/L.">hipóxia</span>. Nesses ambientes, ocorre a proliferação de tapetes microbianos (como os gêneros Beggiatoa sp. e Thiploca), e a presença de organismos adaptados para essas condições de baixo oxigênio, enquanto outras espécies (mais sensíveis) se tornam ausentes, voltando a apresentar grande diversidade nas regiões ao redor das Zonas de Oxigênio Mínimo.<ref>Levin, L. A. 2003. Oxygen Minimum Zone benthos: adaptation and community response to hypoxia. Oceanography and Marine Biology: an Annual Review, 41, 1-45. </ref>  


'''CORAIS DE MAR PROFUNDO'''
'''CORAIS DE MAR PROFUNDO'''
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