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Além disso, uma preocupação adicional se dá devido às áreas costeiras brasileiras concentrarem grande parte da população do país. Boa parte das grandes cidades brasileiras tiveram seus núcleos urbanos originais estabelecidos nas proximidades costeiras, orientando suas atividades e o desenvolvimento urbano local a partir das frentes d’água nacionais. Assim, atualmente, 13 das 27 capitais, 16 das 28 regiões metropolitanas e 463 municípios localizam-se na Zona Costeira do país, acumulando cerca de 24% da população brasileira<ref>INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas. IBGE, 2011. 177p.</ref>.
Além disso, uma preocupação adicional se dá devido às áreas costeiras brasileiras concentrarem grande parte da população do país. Boa parte das grandes cidades brasileiras tiveram seus núcleos urbanos originais estabelecidos nas proximidades costeiras, orientando suas atividades e o desenvolvimento urbano local a partir das frentes d’água nacionais. Assim, atualmente, 13 das 27 capitais, 16 das 28 regiões metropolitanas e 463 municípios localizam-se na Zona Costeira do país, acumulando cerca de 24% da população brasileira<ref>INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas. IBGE, 2011. 177p.</ref>.


Quanto aos principais usos das zona costeira e marinha, pode-se mencionar: a indústria petrolífera, atividade portuária, geração de energia, mineração, atividade turística, transporte e navegação, construção naval, esportes náuticos, pesca, aquicultura, entre outros. Desses, quase todos estão, segundo o Ministério do Meio Ambiente, na lista das principais ameaças à biodiversidade marinha nacional<ref>BEIRÃO, A. P.; MARQUES, M.; RUSCHEL, R. (org.). O VALOR DO MAR: uma visão integrada dos recursos do oceano do brasil. 2. ed. São Paulo: Essential Idea Editora, 2020. 247 p.</ref>. Portanto, esses usos são potencialmente causadores de impactos para a Amazônia Azul e, combinados com as características próprias da zona costeira, a tornam vulnerável para a erosão costeira, poluição das águas, perda da biodiversidade, entre outros problemas e riscos.
Quanto aos principais usos das zona costeira e marinha, pode-se mencionar: a [[Atividade Petrolífera|indústria petrolífera]], [[Portos|atividade portuária]], [[Geração de Energia|geração de energia]], [[Mineração no Mar|mineração]], [[Turismo Costeiro|atividade turística]], [[Transporte e Navegação|transporte e navegação]], construção naval, esportes náuticos, pesca, aquicultura, entre outros. Desses, quase todos estão, segundo o Ministério do Meio Ambiente, na lista das principais ameaças à biodiversidade marinha nacional<ref>BEIRÃO, A. P.; MARQUES, M.; RUSCHEL, R. (org.). O VALOR DO MAR: uma visão integrada dos recursos do oceano do brasil. 2. ed. São Paulo: Essential Idea Editora, 2020. 247 p.</ref>. Portanto, esses usos são potencialmente causadores de impactos para a Amazônia Azul e, combinados com as características próprias da zona costeira, a tornam vulnerável para a erosão costeira, poluição das águas, perda da biodiversidade, entre outros problemas e riscos.


Ademais, no que tange às mudanças climáticas, além de um imenso reservatório de água do planeta, o oceano também armazena calor e carbono e por isso possui um papel crucial na regulação do clima<ref>Reid PC, Fischer AC, Lewis-Brown E, Meredith MP, Sparrow M, Andersson AJ, Anita A, Bates NR, Bathmann U, Beaugrand G, et al. 2009. Chapter 1. Impacts of the Oceans on Climate Change. Advances in Marine Biology 56: 1-150.</ref>. Cerca de 30% do dióxido de carbono (CO2) emitido para a atmosfera por ações humanas e 90% do excesso de calor são absorvidos pelo oceano<ref>INTERACADEMY PANEL (IAP). IAP Statement on Ocean Acidification. Trieste, 2009. Disponível em: <<nowiki>https://www.interacademies.org/statement/iap-statement-ocean-acidification</nowiki>>. Acesso em: 26 mai. 2021.</ref>.  
Ademais, no que tange às mudanças climáticas, além de um imenso reservatório de água do planeta, o oceano também armazena calor e carbono e por isso possui um papel crucial na regulação do clima<ref>Reid PC, Fischer AC, Lewis-Brown E, Meredith MP, Sparrow M, Andersson AJ, Anita A, Bates NR, Bathmann U, Beaugrand G, et al. 2009. Chapter 1. Impacts of the Oceans on Climate Change. Advances in Marine Biology 56: 1-150.</ref>. Cerca de 30% do dióxido de carbono (CO2) emitido para a atmosfera por ações humanas e 90% do excesso de calor são absorvidos pelo oceano<ref>INTERACADEMY PANEL (IAP). IAP Statement on Ocean Acidification. Trieste, 2009. Disponível em: <<nowiki>https://www.interacademies.org/statement/iap-statement-ocean-acidification</nowiki>>. Acesso em: 26 mai. 2021.</ref>.  
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